domingo, 21 de novembro de 2021

Das anotações de Belegoor Estrelazuli (Report de campanha - Saquarema #01)


 Texo de Jefferson Neves, criador de Belegoor

SESSÃO 01 [26/10/2021]

  • No meu caminho de Solamnia para Solace, em busca do reencontro com a velha equipe, encontrei uma  caravana que-shu arruinada. Entre eles um sobrevivente morimbundo que me entregou um cajado misterioso. O ítem reverberava energia da vida. Ele disse que aquele cajado poderia salvar nossas terras. Disse que eu deveria retorná-lo ao seu lugar.

  • Desde que peguei o cajado tenho tido sonhos estranhos, com ruínas antigas, banhadas e alagadas por um rio. É como se houvesse uma urgência para ir até este lugar. 


  • Encontrei Ithalíd e Kolagar na Ponte das Lágrimas. O mesmo lugar em que combatemos (bom, eu nadava enquanto eles combatiam) o troll que cobrava pedágio dos mercadores. 

  • Enquanto gravamos o meu nome, junto do restante da equipe, na pedra da ponte, um grupo de Videntes,(Seekers) que parecem ter ganhado muito poder enquanto estivemos fora da Abanasínia, passava pela mesma. 

  • Por algum motivo que me pareceu estranho no momento, eles desejavam revistar meu cavalo, onde carregava o cajado, envolto por panos, como uma lança guardada. 

  • Eles eram liderados por uma figura bizarra, um mago negro, com perna de bode. 


  • O combate foi inevitável, Kolagar foi feroz e fez barreira ao meu lado na ponte. Depois das flechas certeiras de Ithálid atingirem o mago, os demais soldados debandaram.



  • Quando finalmente chegamos no Derradeiro Lar, tivemos pouco tempo para matar a saudade dos amigos Otik e Tika.

  • Sem demora, os Videntes invadiram o local, exigindo nossa rendição. O cajado parecia gritar dentro da minha cabeça, para não ser entregue. Fugimos.

  • O elevador despencou depois de uma atitude pouco sábia do elfo (acho que no fundo ele sentia falta da adrenalina das aventuras) e o senhor responsável pelo transporte quase morreu, foi pura sorte. 

  • Fugimos para as planícies de Abanasínia. 

  • Finalmente pude mostrar o cajado aos demais e eles sentiram a mesma energia emanando da peça. 

  • Ithalid insistiu que eu tentasse curar Kolagar, dos ferimentos de nossa fuga, e surpreendentemente eu consegui. Com uma mera imposição das mãos. 

  • Mesmo sem estar segurando o cajado, o poder de cura emanou. 

  • Aquele encontro com os que-shu me mudou de alguma forma.

  • Ithalid disse que o cajado se parecia com o utilizado pela deusa da cura, chamada Mishakal pelos humanos. Mas nós sabemos que deuses não existem faz muito tempo.

  • Decidimos arriscar a sorte e buscar mais informações com os elfos e passar por Santuário (Haven) no caminho. 

  • Antes de chegar lá, buscando abrigo entre as fazendas, reencontramos um velho conhecido. 

  • Kervin, marido de Felena e pai de Kwesia, era um dos mercadores acossados pelo troll da ponte. Ele estava prestes a ser devorado quando, naqueles tempos do passado, a equipe chegou para dar cabo da criatura. 

  • Sempre grato, nos recebeu de bom grado. Era o casamento de sua filha e pudemos beber, comer e descansar com tranquilidade. 

  • Durante a noite, descobrimos que Santuário estava apinhada de Videntes. Acabamos por decidir tomar a rota que nos levaria mais próximo dos que-shu, ainda que as histórias contadas na noite falassem sobre a extinção deste povo, caçados justamente pelos Videntes

  • Retomamos nossa viagem no dia seguinte e na bifurcação tivemos problemas novamente. 

  • Um grupo de hobgoblins, bem armados e equipados, estavam invadindo fazendas, liderados por uma estranha figura corcunda. O combate foi inevitável e novamente pudemos ver a fúria de Kolagar em ação.



  • A estranha figura que liderava os monstros era ainda mais monstruosa. Sabemos que dragões não existem em Krynn, mas aquilo parecia muito mais próximo de um dragão das lendas que de um homem lagarto com asas!

  • Fui capaz de conjurar o poder do cajado novamente durante o combate e a coisa serpente pareceu muito interessada no mesmo, evidenciando que estava em busca dele.

  • O combate foi cruel, mas a besta foi derrotada e se desfez em pedra e pó. 

  • Montamos e aceleramos para os que-shu.

  • Queria que minha irmã estivesse aqui.

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