Texto de Jefferson Neves
[Sim, nós tiramos muitas fotos dessa sessão. Infelizmente, parece que todos apagaram de seus celulares, e portanto, esse report vai ter que passar sem imagens...]
SESSÃO 02 [02/11/2021]
Nossa busca pelo povo que-shu nos levou até as planícies e depois de uma noite de pouco sono, encontramos um homem deste povo em estado de quase morte, à beira de um rio.
Por sorte, houve tempo de salvá-lo com ajuda do cajado. Ele se chama Sombra da Noite.
Sombra da Noite estava desconfiado e contou como seu povo está sendo atacado pelos exércitos que vimos na estrada, das armaduras escuras e símbolos de asas vermelhas.
Disse ainda que o estranho homem lagarto, semelhante ao que combatemos na estrada, assumiu sua aparência quando foi morto, era olhar para o seu próprio cadáver.
Ithalid parece saber algo, mas seu olhar sempre se torna sombrio quando o assunto gira em torno dos últimos acontecimentos de sua terra.
Conseguimos fazê-lo confiar em nossa causa e ele nos guiou até seu povoado, mas infelizmente não havia mais ninguém com vida.
Era visível a culpa e tristeza de Sombra da Noite diante de todo seu povoado devastado. O que fizeram ali foi algo terrível.
Ajudamos ele a enterrar os seus, seguindo suas próprias tradições. Sombra da Noite agora é parte do nosso grupo.
Os que-shu não poderiam nos ajudar, no fim das quantas.
Quando partimos de lá, sem outra escolha que não fosse ir até Santuário, esbarramos em um novo acampamento. Desta vez a flâmula exibia a lua invertida, evidenciando seu alinhamento perverso e maligno.
Ponderamos por um longo tempo qual seria a relação deste exército com os Videntes. Se eles tinham mesmo vindo do norte.
Nossa única chance seria dar a volta pela Floresta Enegrecida.
Em nossa caminhada pela trilha, suspeitando da presença dos, até então míticos, centauros, acampamos fora da estrada.
Durante a madrugada, sons de batalha nos despertaram. Perto dali, um centauro estava sendo atacado por mortos vivos.
Saídos em seu socorro e novamente o cajado se mostrou poderoso, quando sua energia destruiu os desmortos ao nosso redor.
- O centauro, Crivox, demonstrou sua gratidão nos levando até seu povo, alegando ainda que talvez pudesse nos ajudar a compreender o cajado.
O sábio dos centauros, Elderon, nos permitiu um encontro com o Senhor da Floresta, um antigo espírito que poderia nos ajudar.
Em uma queda d’água no interior da floresta, o Senhor daquele lugar se revelou. Como um cavalo branco de chifre na testa. Falou conosco com grande sabedoria e nos contou sobre o cajado e sobre a ruína pré-cataclísmica de onde ele não deveria ter saído.
O Senhor da Floresta revelou a grandiosidade do cajado, seus poderes e sua importância.
- Segundo o que ele contou, o cajado estava nas ruínas de Xak Tsaroth e está relacionado com o Cataclismo de alguma maneira. O Senhor da Floresta nos contou a história, ou pelo menos parte dela. Disse que o Rei-Sacerdote da antiga cidade de Istar, exigiu que os deuses do bem acabassem com todo o mal do mundo. Os deuses se ofenderam com a arrogância do mortal e enviaram para o mundo uma montanha de fogo, que rachou toda a terra.
Se esta é toda a história eu não sei, mas me faz questionar a natureza dos deuses.
Seria uma viagem longa, mas em sua benevolência, e entendendo nossa justa intenção, o Senhor da Floresta convocou cavalos alados para nos levar até o pântano onde a velha ruína se encontra.
Os cavalos nos deixaram no caminho e agora rumamos para Xak-Tsaroth.
Parece existir mais um acampamento militar nas proximidades do pântano.
Espero conseguir cumprir o que o acaso e o destino colocaram em minhas mãos.
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