segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Forgotten de sexta - Considerações iniciais.

    
O velho logo de Forgotten, de longe, o mais maneiro deles. . . 


 Desde que lançamos o Desafio dos Clássicos, Adeleon e eu fomos tomados por uma onda de nostalgia sem fim. Esse sentimento levou a duas conclusões: RPG nas sextas-feiras e Forgotten Realms.
     Bem, Adeleon está conduzindo uma campanha compartilhada entre dois grupos, um em Vista Alegre e outro em Niterói (do qual participo) e eu decidi que no clube também já era hora de termos um Forgotten.
    Conseguir um espaço na agenda de terça e sábado é que seria complicado. No Clube hoje vivemos a "era de ouro" do RPG na minha opinião. Estamos com 4 jogos em andamento, revezando as datas e evitando que tenhamos algum dia pré-marcado sem jogo. Para não prejudicar o andamento das campanhas atuais, pensei em abrir um novo dia de jogo. E nada mais clássico do que Forgotten na sexta!
    Durante o Desafio dos Clássicos, percebemos que o AD&D não foi do agrado do pessoal, então, por hora ele está fora de cogitação. Mas algo clássico tinha que acontecer, então olhando em minhas coisas, achei as aventuras Doom of Daggerdale, Sword of the Dales, Secret of Spiderhaunt, e a Return of Randal Morn, que juntas, podem compor uma bela saga de Forgotten Realms na boa e velha Terra dos Vales!
    Achei outros materiais também, que me permitem sonhos mais audaciosos se essa campanha firmar. Por isso, algumas considerações e adaptações deverão ser feitas. Vou tentar passar aqui quais são elas sem dar spoilers para quem vai jogar.
    As aventuras passadas no Vale da Adaga (que eu gosto de chamar de "O Ciclo do Vale da Adaga") se passam após o Tempo das Pertubações, para serem usadas com a caixa revisada do Forgotten Realms Campaign Setting (aquela lançada pela abril). Entretanto, para atender meus planos, voltei um ano antes da Saga dos Avatares. Logo, ainda não existem zonas de Magia Morta nem de Magia Selvagem. Cyric e Khelemvor não são deuses ainda. A principio, isso é o que importa no jogo que vai rolar, e talvez não faça diferença nenhuma para os personagens.
    Para aqueles que não conhecem Forgotten Realms, é importante ter em mente que além de ser um dos maiores mundos de fantasia de RPG, é um dos mais queridos. Bebendo em fontes de Fantasia clássica como Tolkien, Howard, e demais autores, essa influência era ainda mais forte nos tempos do AD&D, dos quais vieram as aventuras que jogaremos. Existem algumas similaridades com o cenário do Pathfinder, por uma escolha dos próprios autores do segundo.

A Terra dos Vales
A Terra dos Vales e seus arredores . . .

A Terra dos Vales é uma região vizinha de Cormyr ao sudeste, a nação de Sembia ao sul, e a Floresta de Cormanthor a noroeste e a nordeste o Deserto de Anauroch.
Alguns dizem que a Terra dos Vales originialmente era o Grande Vale. Cada um dos vales, atualmente são onze, é um território independente com seu próprio governo, força militar e cultura.
O Vale da Adaga:
Por um longo período, o Vale da Adaga está ocupado com uma guerra contra os Agentes Zentharins do Forte Zenthil. Seu nome original há alguns séculos atrás era Vale Feliz, famoso por sua hospitalidade. Após uma epidemia de vampirismo o vale perdeu seu tom cortês, e eventualmente assumiram a tradução anã como nome do vale.
Originalmente colonizados por anões, o primeiro assentamento da região, que mais tarde seria conhecido como a cidade de Cachoeira da Adaga, foi inicialmente demarcado por eles. Mas as coisas para os anões se tornariam complicadas na região, com a ascenção de uma certa família  . . . 
A Ascenção e Queda da família Morn:
Os servos mortos-vivos de um grupo de mestres vampiros infestaram as terras de Vale Feliz por muitos anos.  No Ano das Névoas Cinzas (796 CV), a família mais influente do vale, os Morns, renomearam a terra como Vale da Adaga após o tradicional nome que os anões deram a região.
Terrivelmente enfraquecida pela infestação de vampiros, certas facções consideraram o vale disponível para ser clamado. Números progressivos de licantropos devotos de Malar espreitavam nas bordas de Cormanthor, caçando os habitantes da adaga para se alimentarem. Muitos aspirantes a magos conquistadores se infiltraram nos reinos nessa época, liberando seus terriveis construtos sobre os reinos. Foi durante esse tempo que Shraevyn, o Mago das Armas, criou a Espada dos Vales, no Ano da Cicatriz desfigurada (996 CV).
Como os outros vales, o Vale da Adaga caiu brevemente sob o governo de Aencar, o Rei do Manto, no ano a Primavera Conflagrada (1038 CV). Logo após, no Ano das Estilhas Cantantes (1044 CV), o Vale da Adaga recuperou sua tradicional independência quando Aencar morreu.
O Vale da Adaga teve uma prospéra parceria comercial com os anões de Tethyamar até sua queda, em 1104 CV, que resultou em um colapso economico do vale. Durante esse período, o tirano Lorde Mago Colderan Morn ascendeu ao poder, e nos anos 1200, expulsou os anões remanescentes do vale.
Colderan culpou o Clã Brightblade pelo desaparecimento de seu filho e herdeiro, Belard Morn. Na verdade ele havia sido sequestrado pelos "aliados" drows de Colderan e libertado pelos Harpistas (incluindo Elminster e Storm Silverhand). Belard e eventualmente seu filho, Flars Morn foram criados em segredo pelos Harpistas longe do Vale, até uma oportunidade surgir de revelar a herança de Flars.
Retornando ao Vale da Adaga, Flars descobriu que seu Avô, Colderan, havia morrido e que bandos de Zentharins assumiram o vale. Reunindo o vale mais uma vez sob a família de direito, os Morns, Flars teve um filho, Randal Morn.
Mais tarde, em 1366, agentes Zentharins expulsaram Randal Morn para as montanhas e 
clamaram a cidade de Cachoeira da Adaga como deles. O lorde por direito reuniu alguns bravos resistentes e criou os Cavaleiros Livres, e com eles iniciou uma guerrilha contra a ocupação zhent. 
O atual governante de Cachoeira da Adaga, o Condestável Tren Noemfor, governa pelo intersse dos Zhents, e tem como único interesse manter a cidade, pois por ela passam todas as caravanas comerciais que atravessam a região, mantendo os cofres do Forte Zhentil abastecidos.










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